Da naturalização à perpetuação: o papel do quotidiano de nossas crenças sociais no processo de percepção das várias formas da violência contra a mulher

  1. Barbosa Lins de Almeida, Juliana
  2. Bastos da Costa, Joseli
Aldizkaria:
AMAzônica

ISSN: 1983-3415

Argitalpen urtea: 2010

Alea: 5

Zenbakia: 2

Orrialdeak: 158-181

Mota: Artikulua

Beste argitalpen batzuk: AMAzônica

Laburpena

A violencia enderecada a mulher nao e causada somente numa relacao interindividual inserida num contexto especifico, envolvendo um agente especifico. As manifestacoes de violencia contra a mulher sao resultantes de uma cultura que a subjuga a um papel social secundario em relacao ao homem. O artigo discute o fenomeno da violencia contra a mulher na perspectiva das diversas tipologias que a caracterizam. Conclui pela considerando aqui que a violencia contra as mulheres e fundamentada por desequilibrios de poder entre os homens e as mulheres e e causado e perpetuado por fatores sociais e culturais que justificam esta violencia gerando um consentimento social que suporta e aporta a violencia ao sabor do tempo. Tambem remete a assimetria de poder entre a condicao masculina e feminina que faz parecer que certas situacoes de violencia experimentadas pelas mulheres sejam relevadas e invisibilizadas como experiencias de vida usuais. (Schraiber & D.Oliveira, 2002). Tal como considera Saffioti (2004), e atraves da socializacao pelo patriarcado que a violencia contra a mulher e passada de geracao para geracao.